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Petroleiros elegem nova diretoria da FUP

 
Os eleitos representam 47% de renovação e as mulheres ampliaram seu espaço de votação
A última missão dos delegados presentes na 27ª edição do Confup foi eleger a nova direção da Federação Única dos Petroleiros (FUP) para o triênio 2017/2020. Com representações de todas as bases e renovação de 47% da Executiva e 53% da Suplência foi possível reunir diretores com experiência e uma juventude que está disposta a aprender e crescer na política sindical. José Maria Rangel permanece na Coordenação – Geral da entidade para continuar nos guiando na defesa da categoria petroleira.
“O acúmulo, todo o conhecimento adquirido por Rangel nesses anos de sua atuação na coordenação da FUP serão essências para enfrentarmos as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho que estão por vir e a política de privatização da gestão Pedro Parente. A renovação na direção da Federação já sinaliza novos perfis para um próximo mandato e isso é muito positivo. Formar, estimular novas lideranças sindicais é necessário e urgente para o fortalecimentos das lutas sociais e sindicais”, frisa o coordenador-geral do Sindipetro-ES, Paulo Rony Viana.
Força Feminina
Elegemos também uma diretoria com forte participação das mulheres – a maior representação feminina da história da organização sindical petroleira. Oito mulheres estão na direção da FUP: três na executiva, três na suplência e duas no Conselho Fiscal. A diretora do Sindipetro-ES, Priscila Patrício é parte desse grupo de mulheres que vão comandar a FUP.
 
“Superamos o percentual de 17% para 22% da cota de mulheres na direção, e isso foi maravilhoso, um grande avanço para nossa luta. O apoio da diretoria do Sindipetro-ES e dos nossos diretores da FUP, assim como das companheiras de base e do Coletivo de Mulheres me encorajou a aceitar esse desafio. Temos uma grande responsabilidade a partir de agora dada conjuntura que é uma das piores da nossa história. Pretendo ser a palavra das petroleiras e dos petroleiros do Espírito Santo na FUP, e ampliar o diálogo entre a Federação no nosso estado, completa Priscila.

Priscila Patrício eleita como suplente para a Direção da FUP

Conheça a Diretoria da FUP eleita para o triênio 2017/2020

Executiva
Coordenação:
José Maria Rangel (Sindipetro-NF)
Secretaria de Administração e Finanças:
Cibele Vieira (Sindipetro Unificado/SP)
Simão Zanardi Filho (Sindipetro Duque de Caxias)
Secretaria de Comunicação:
Gerson Castellano (Sindiquímica-PR)
Alexandre Finamori (Sindipetro-MG)
Secretaria de Relações Internacionais e Empresas Privadas:
Eneias Zanelato (Sindipetro-ES)
Tadeu Porto (Sindipetro-NF)
Secretaria de Saúde, Segurança e Meio Ambiente:
Rosângela Maria (Sindipetro-BA)
Alexandro Guilherme Jorge (Sindipetro-PR/SC)
Secretaria de Formação Sindical:
Fátima Viana (Sindipetro-RN)
Arthur Bob Ragusa (Sindipetro Unificado-SP)
Secretaria de Assuntos Jurídicos e Institucionais:
Fernando Maia (Sindipetro-RS)
Leonardo Urpia (Sindipetro-BA)
Secretaria de Seguridade, Aposentados e Políticas Sociais:
Paulo Cesar Martin (Sindipetro-BA)
Daniel Samarate (Oposição Sindipetro-PA)
Suplência
Sérgio Borges (Sindipetro-NF)
Rafael Crespo (Sindipetro-NF)
Miriam Cabreira (Siindipetro-RS)
Anacélie Azevedo (Sindipetro-PR/SC)
José Genivaldo Silva (Oposição Sindipetro-LP)
João Antônio de Moraes (Sindipetro Unificado-SP)
Paulo Cardoso (Sindipetro Duque de Caxias)
Anselmo Braga (Sindipetro-MG)
Davidson Lomba (Sindipetro-ES)
Priscila Patrício (Sindipetro-ES)
Deyvid Bacelar (Sindipetro-BA)
Emanuel Menezes (Sindipetro-CE/PI)
Divanilton Pereira (Sindipetro-RN)
Acácio Carneiro (Sindipetro-AM)
Paulo Neves (Oposição Sindipetro-PA)
Conselho Fiscal (Titulares)
Jailson Melo Moraes (Sindipetro-RN)
Lucas Costa de Almeida (Sindipetro-BA)
Luiz Antônio Louremzon (Sindipetro-PE/PB)
Conselho Fiscal (Suplentes)
Andressa Donadio Delbons (Sindipetro Caxias)
Rosana do Carmo Novacowiski (Sindiquímica-PR)
Vitor Luiz Silva Carvalho (Sindipetro-NF)
 
XVII Confup aprova plano de lutas para barrar privatização do Sistema Petrobrás
 

Delegação do Espírito Santo no XXVII CONFUP
Unidade
Com o tema “Privatizar faz Mal ao Brasil”, o XVII CONFUP reuniu em Salvador cerca de 400 petroleiros e petroleiras de vários estados do país e debateu profundamente o desmonte do Estado, dos direitos e das conquistas sociais. As lideranças políticas e dos movimentos sociais que participaram do Congresso, assim como especialistas e acadêmicos que discutiram os impactos das reformas trabalhista e previdenciária, bem como a desregulamentação do setor de óleo e gás, apontaram que só com unidade a classe trabalhadora conseguirá enfrentar e reverter os retrocessos impostos pelo golpe.
Nenhum direito a menos
O XVII Confup aprovou que a principal luta dos petroleiros continua sendo barrar a privatização do Sistema Petrobrás para que a empresa volte a cumprir o seu papel de indutora do desenvolvimento nacional. Essa luta está diretamente associada à preservação dos postos de trabalho e do Atual Acordo Coletivo.  As reformas impostas pelo golpe, a terceirização de atividades fim e a desnacionalização dos ativos da Petrobrás impactam profundamente as condições de trabalho dos petroleiros. “Nesta atual conjuntura, salário deixou de ser o principal ponto de pauta das campanhas reivindicatórias”, alertou o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz, em sua palestra sobre os impactos da reforma trabalhista. 
A pauta de reivindicações que os trabalhadores aprovaram no Confup é a manutenção do atual Acordo Coletivo de Trabalho e reajuste salarial com reposição integral da inflação do período pelo ICV/Dieese e ganho real.

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