Mesmo a FUP e as assembleias, realizadas entre os dias 11 e 14 de dezembro em todas as bases dos sindicatos filiados, terem dito que o sistema de consequências não cabe na discussão da PLR, a empresa segue sua linha de que todos são culpados até que se prove o contrário.
Foi esta a resposta apresentada pela Petrobrás, na reunião realizada hoje, 20, na sede da empresa no Rio de Janeiro. A gerência de Recursos Humanos apresentou a mesma proposta do dia 07 de dezembro, apenas alterando a redação do pagamento da antecipação da PLR, caso a FUP concordasse com o restante do acordo. Cabe lembrar que os acionistas recebem antecipação trimestralmente, deu lucro recebem dividendos, independentemente de como será o resultado final.
A proposta foi rejeitada na mesa pelo coordenador geral da FUP, José Maria Rangel, uma vez que ela mantém o sistema de punição de trabalhador. “Há anos que a FUP vem combatendo o Sistema de Consequências. É um sistema punitivo que, na nossa avaliação, é injusto e deixa o gerente punir ao seu bel prazer quem ele quiser”, afirmou. Rangel, também solicitou aos gerentes que comuniquem a Receita Federal e a SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) que o atual acordo da PLR é valido até o mês de março de 2019.