Em comunicado feito no dia 28 de julho, o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, e Michel Temer anunciaram a venda de 74 plataformas no país. Vale ressaltar que 14 delas estão localizadas na Bacia de Campos, território que abrange desde Vitória-ES até Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.
Em protesto contra o anúncio, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense fez uma manifestação em Macaé, fechando a base de Imbetiba na manhã desta segunda, 31 de julho. Segundo os diretores, esse ato criminoso de Temer e de Parente põe em risco cerca de 10 mil empregos e também a estabilidade da Petrobrás. A privatização dessas unidades representaria um rombo de cerca de US$ 1 bilhão por ano.
O coordenador do Departamento Administrativo do Sindipetro-NF, Rafael Crespo, lembrou que a atual gestão da Petrobrás vendeu dutos e refinarias e vai fazer de tudo entregar as plataformas de produção. “A luta agora não é por um percentual de aumento, por um benefício, mas pelos nossos empregos”, afirmou.
O coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, afirmou que o “trancaço” serviu para conscientizar os trabalhadores sobre as perdas que a categoria e o Brasil podem sofrer. “Precisamos enfrentar esses entreguistas e construirmos uma nova greve geral”.
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A gestão atual da Petrobrás é uma representação do que há de mais golpista no Brasil. A venda destas bases é um crime contra a classe trabalhadora, que já vem sofrendo várias derrotas, como a queda da CLT e a possível reforma da Previdência. O desmonte da empresa significa a entrega do nosso maior patrimônio aos gringos.
O país está “na prateleira”, à preço de banana. Mas a luta contra os golpistas tem que continuar! Defender a Petrobrás, é defender o Brasil!
Foto: Sindipetro-NF