Infelizmente, a Gestão da Petrobras que ainda sofre com pseudo-lideranças da gestão Bolsonarista, tem mostrado não saber fazer o enfrentamento adequado em casos que envolve violência do trabalho, principalmente em casos de assedio moral e assedio sexual.
O assédio é uma forma de violência e discriminação que afeta muitas pessoas e a empresa tem a responsabilidade de proteger seus funcionários e funcionárias (próprios e de empresas prestadoras de serviços) além de tomar medidas para prevenir e combater essa prática.
Os reflexos da gestão Bolsonarista em relação ao assédio pode ter consequências negativas para a empresa, incluindo danos à sua reputação e perda de confiança por parte dos funcionários e clientes. Além disso, a empresa pode enfrentar processos legais e outras sanções.
É fundamental que a Petrobras adote uma abordagem séria e proativa em relação ao assédio, incluindo a implementação de políticas claras e eficazes para prevenir e combater essa prática. Isso inclui treinamento para todos os funcionários, incluindo principalmente gerentes e supervisores, sobre o que constitui assédio e como identificar e denunciar casos de assédio. Além disso a empresa precisa tratar do problema punindo os assediadores ao invés de querer tomar medidas para mitigar o conflito como a uma prática comum de transferir os assediadores para outros setores em uma tentativa de esconder a sujeira debaixo do tapete.
A Petrobrás também deve ter um processo claro para investigar e lidar com denúncias de assédio de forma justa e imparcial. A forma como a ouvidoria atua nos casos de denuncia nos mostra o quanto a empresa é frágil em tratar desse tema. Se a ouvidoria não tem competência para tal fim, que seja então criado um canal específico para denúncias envolvendo as diversas formas de assédio.
As vítimas de assédio devem sentir que suas denúncias são levadas a sério e tratadas com respeito e confidencialidade.
Nesse sentido, caberá à Jean Paul, novo presidente da empresa, o desafio de mudar essa cultura que a gestão Bolsonarista implantou nesses últimos 4 anos. A Petrobras precisa reconhecer a gravidade do problema e tomar medidas imediatas e eficazes para prevenir e combater o assédio em todas as camadas da empresa. Proteger os funcionários deve ser uma prioridade.
E lembrem- se: Vocês não estão sozinhos
Wallace Ouveney da Silva
Diretor da Secretaria de Formação Política do Sindipetro-ES