Home Ação Sindical Em defesa da vida: petroleiros/as capixabas paralisam atividades

Em defesa da vida: petroleiros/as capixabas paralisam atividades

Nossa greve é legítima! E em defesa dos nossos direitos!

A greve que começa nesta sexta-feira, dia 05 de março, tem por foco a defesa da vida, dos empregos e dos direitos da categoria. Não podemos admitir que milhares de trabalhadores tenham suas vidas viradas de ponta-cabeça, sem que a direção da Petrobrás aceite sequer negociar alternativas propostas pela categoria.

E tudo isso em meio à pandemia da Covid-19, que avança sobre os petroleiros, com trabalhadores sendo contaminados semanalmente devido à incompetência e a negligência da gestão Castello Branco. Muitos gerentes ainda insistem em desrespeitar normas de segurança e protocolos estabelecidos por órgãos de saúde. É a política da negação, a mesma tática criminosa do governo Bolsonaro.

E como se não bastasse, os petroleiros ainda são submetidos diariamente ao risco de um grande acidente industrial nas unidades operacionais, que tiveram os efetivos drasticamente reduzidos por esses mesmos gestores. A direção da Petrobrás abriu um número recorde de planos de demissão, sem reposição de vagas, expondo os trabalhadores a acúmulo de função e a dobras rotineiras. E se a situação já era desesperadora, ficou ainda pior com a reestruturação das tabelas de turno, feita goela abaixo da categoria, transformando as refinarias e terminais em bombas relógio.

Soma-se a isso o ataque sistemático a benefícios históricos que os petroleiros conquistaram a duras penas, como a AMS e a Petros, causando sofrimento e angústia nos nossos aposentados, com descontos indevidos e absurdos da AMS nos contracheques, o que provoca desequilíbrio financeiro nas famílias daqueles que tanto contribuíram para a empresa e para o Brasil.

A atual Gestão da Petrobrás está descumprindo protocolos de COVID-19, colocando em risco a saúde dos trabalhadores: não estão fazendo retestagem, há a realização de cursos presenciais, além da falta de diagnóstico apropriado e a presença de serviços não essenciais sendo prestados nas unidades.

Essa gestão ainda vem desrespeitando o ACT, descontando de forma indevida o Banco de Horas e não quer negociar no GT com os Sindicatos: temos um GT em andamento e o RH ignorou, os trabalhadores foram IMPEDIDOS de fazer a compensação de horas e tiveram desconto de forma unilateral, sendo que alguns colegas tiveram contracheque zerado

Diante de tudo isso, não nos restou outra alternativa a não ser a greve, aprovada em assembleia pela categoria. Lutamos contra todos esses ataques e em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Nossa ação se inicia na Base 61, em São Mateus, unidade que segue em risco de ser fechada, sem haver qualquer informação sobre sua continuidade ou não.

Tudo isso que estamos passando é parte de um único projeto: a desintegração do Sistema Petrobrás e o redirecionamento da empresa para atender exclusivamente aos interesses do mercado e dos acionistas privados.

Estamos, portanto, diante de um momento decisivo para o futuro da categoria petroleira. A luta se faz necessária e urgente. Não há saída individual. Nossa força vem da unidade e do coletivo. Juntos, enfrentaremos de cabeça erguida mais esse desafio. Nosso DNA é de resistência e jamais nos acovardamos quando fomos chamados à luta.

Petroleiros e Petroleiras, luta e resistência! Esse é o nosso legado.

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