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Vigília petroleira em defesa da Petrobrás e da Bahia

Nessa quarta-feira (5), a vigília petroleira em defesa da Petrobrás e da Bahia chegou à cidade de Candeias, onde estão localizadas a OP-CAN e a Petrobras Biocombustíveis.
Candeias é um município de extrema importância para a história da Petrobrás e do povo brasileiro, porque foi nessa cidade, em 1941, a partir da perfuração do poço Candeias 1 (C-1), que o petróleo passou a ser comercializado no Brasil.
Considerado o marco do desenvolvimento da cadeia  produtiva do setor petróleo no Brasil, o poço Candeias 1, após 79 anos, continua produzindo.

 
Mas o inicio da história da construção da soberania nacional não foi fácil e só foi possível devido à garra e comprometimento da categoria petroleira.
Na época, a região de Candeias – distante 50 km de Salvador –  era coberta de mato alto e de extensas áreas de mangue. A sonda de perfuração era transportada em carros de boi e, com muita dificuldade, os trabalhadores abriam a mata à facão para chegar ao local onde as sondas seriam instaladas.

 
 
Tanto esforço e dedicação havia levado à realização do sonho de construção do Sistema Petrobrás, uma grande empresa integrada, que atua do poço ao posto, contribuindo para o desenvolvimento comercial e industrial do Brasil, com responsabilidade social e atenção diferenciada  àqueles mais necessitados.
Hoje, infelizmente, o país se coloca na contramão da história e através do governo de extrema direita de Bolsonaro, Guedes e Castello Branco, entrega as riquezas naturais do Brasil a preços ínfimos,  destruindo a Petrobrás  e a soberania nacional.  A OP-CAN e  a Biodiesel são duas das inúmeras unidades e subsidiárias da Petrobrás que forma colocadas à venda.
 
OP-CAN
A unidade operacional de Candeias (OP-CAN),  onde trabalham cerca de 250 trabalhadores  entre diretos e terceirizados, produz cerca de 2 mil barris de petróleo por dia, gerando royalties e ISS para o munícipio  de Candeias.
Seus campos (Dom João terra, Candeias e Candeias extensão, conhecido como CX) foram colocados à venda pela gestão entreguista de Castello Branco, que segue ordens do governo de extrema direita de Bolsonaro e Guedes e já está na fase final de negociação.
PBIO
A Petrobras Biocombustíveis (PBIO), subsidiária 100% Petrobrás, é especializada em produção de biocombustíveis, a partir de óleo de soja, algodão, palma, gordura animal e óleos residuais.  É a sexta maior produtora de biodiesel do país e na Bahia, emprega cerca de 100 trabalhadores entre próprios e terceirizados, abastece a Refinaria Landulpho Alves e gera ICMS e ISS para a cidade de Candeias.
Somente a Usina da PBIO, em Candeias, produziu, de janeiro a julho desse ano, 10.245 toneladas de glicerina e 86.248 m3 (metros cúbicos ) de Biodiesel.
Ao  criar a subsidiária, a Petrobrás tinha como objetivo  entrar nesse mercado promissor de combustíveis não fósseis, contribuindo, assim, com a diminuição do impacto da poluição provocada pelo diesel e gasolina.  Além de proteger o meio ambiente, havia também um propósito social com a intenção de fomentar a agricultura familiar, transformando os pequenos agricultores rurais em principais fornecedores de matéria prima para a PBIO.
Mas apesar de ser um negócio sustentável, que preserva o meio ambiente e com grande potencial de crescimento, a direção da Petrobrás anunciou a venda da PBIO, que possui três plantas de produção localizadas nos estados de Minas Gerais (Montes Claros), Bahia (Candeias) e Ceará (Quixadá). Sendo que a usina do Ceará encontra-se em hibernação.
Para o coordenador, Jairo Batista e o diretor (licenciado) do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa, que participaram da vigília na cidade de Candeias, “a venda da PBIO pode provocar um encarecimento no preço do biodiesel e diminuir o número de postos de trabalho. pois é o que vem acontecendo com as outras unidades da Petrobrás que já foram vendidas ou fechadas. O mesmo deve acontecer com a OP-CAN”.
Eles festejam o sucesso da caravana que vem registrando através de fotos e vídeos, todas as unidades do Sistema Petrobrás no estado, gerando conteúdo confiável para os trabalhadores e sociedade. “Para que todos saibam como funcionam essas unidades, o que produzem e a importância delas para a Bahia e os baianos. E tudo feito de forma responsável sem causar aglomeração e contribuindo com a prevenção contra a Covid-19, distribuindo máscaras e álcool gel, nos locais onde passamos”
No dia 6 de agosto, quinta-feira, a vigília chega na cidade de São Francisco do Conde,  onde haverá ato na Rlam.
Veja abaixo o calendário:
31 de julho (sexta) – Salvador – Torre Pituba
3 de agosto (segunda) – Itabuna – Osub
4 de agosto (terça) – Jequié – Transpetro
5 de agosto (quarta) – Candeias – OP-Can e Petrobrás Biodiesel
6 de agosto (quinta) – São Francisco do Conde – Rlam
7 de agosto (sexta) – Madre de Deus -Temadre
10 de agosto (segunda) – São Sebastião do Passé – Taquipe
11 de agosto (terça) – Catu – Santiago
12 de agosto (quarta) – Mata de São João
13 de agosto (quinta) – Camaçari – Fafen
14 de agosto (sexta) – Alagoinhas – Buracica
17 de agosto (segunda) – Entre Rios – Bálsamo
18 de agosto (terça) – Araças – Unidade de Araças
19 de agosto (quarta) – São Francisco do Conde – Refinaria Landulpho Alves (Rlam).
 
Assista ao vídeo feito em frente à PBIO e saiba mais:
 

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