Depois de realizar Assembleias em todas as bases, o Sindipetro-ES votou pela suspensão da greve, seguindo a orientação da FUP. A decisão de interromper o movimento veio após a ministra Maria de Assis Calsing, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), declarar a ilegalidade da greve e impor multas abusivas de R$ 2 milhões a cada entidade sindical que descumprisse a sentença arbitrária.
A decisão do TST é claramente para criminalizar e inviabilizar os movimentos sociais e sindicais. Mesmo assim os petroleiros saíram vitoriosos.
“Conseguimos chamar a atenção da sociedade para a situação dos altos preços dos combustíveis, política imposta por Pedro Parente. Nós também chamamos a atenção para a questão da privatização de nossas refinarias, e como a redução da produção em nosso parque de refino afeta o valor da gasolina, além do aumento da importação de produtos com valor agregado maior. O saldo da nossa greve foi o debate que pautamos na mídia e agora estamos ainda mais fortes!”, explica o Diretor Wallace Overney.
Esse recuo é apenas momentâneo e necessário para a construção da greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria. Essa grave violação dos direitos sindicais será amplamente denunciada.
Sigamos em frente, pois a defesa da Petrobrás é a defesa do Brasil.
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