O economista aposentado pela Petrobrás e nosso companheiro Cláudio da Costa Oliveira foi convocado para receber o título de Sócio Honorário da Associação dos Engenheiros da Petrobrás – Aepet, no dia 6 de fevereiro, no Rio de Janeiro, por conta de sua influência na comunicação sindical enquanto articulista de vários portais.
Cláudio entrou na Petrobrás em 2007, já com 60 anos e se aposentou em 2011 por invalidez. Ele sempre esteve ligado ao trabalho de escrita e pesquisa. Curiosamente, ele nunca havia escrito artigos em sua função, apenas trabalhos, relatórios e cartas, por exemplo. Entretanto, com o incentivo do Sindipetro-ES e também da Aepet, ele
começou a trilhar o caminho para se tornar um influenciador no meio sindical.
“A direção do Sindipetro-ES sempre me apoiou e incentivou, não só publicando e divulgando meus artigos, como patrocinando minha participação em palestras, seminários e encontros. Portanto a minha história como articulista começou aqui no sindicato. Posteriormente ganhei também o apoio e incentivo da Associação dos Engenheiros da
Petrobrás – AEPET”, relembra Cláudio.
Seu primeiro artigo foi publicado em fevereiro de 2016, no Jornal Boca de Ferro Edição 1.064. No texto, o economista já mostrava que a Petrobrás, ao contrário do que diz a grande mídia, estava bem confortável nos aspectos econômicos, financeiros e patrimoniais. “O artigo versou sobre o efeito dos “impairments” em 2014, que eram ajustes contábeis e não afetaram o caixa da empresa. Voltei a abordar em dezenas de artigos posteriores,
mostrando a mentira divulgada pela grande mídia, que dizia que a Petrobrás tinha problemas financeiros”.
Uma das marcas registradas de Cláudio em seus artigos é a presença frequente de dados numéricos e análises
que estão além de seu posicionamento político. “Só escrevo aquilo que acredito. Meus artigos não são de cunho político partidário, são sempre técnicos. Tudo que afirmo está baseado em dados oficiais, auditados e publicados pelas empresas. Sempre digo que se alguém demonstrar que estou errado, eu mudo de opinião. Sem constrangimento”.
Cláudio acredita que a comunicação sindical é correta e engajada, mas que ainda não tem a devida cobertura:
“Os meios utilizados para divulgar suas posições não têm o alcance necessário para atingir a opinião pública brasileira. Mais vale uma mentira informada no Bom Dia Brasil, do que uma verdade publicada no site de 10
sindicatos. Creio que a criação de um comitê, que receba recursos de todos os sindicatos e federações, poderia
resolver essa questão. Ele estabeleceria as prioridades nos assuntos de interesse dos trabalhadores e do Brasil”.