A cerimônia de abertura da VI PlenaFUP, que acontece em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, até este sábado, 9, teve como discurso principal a luta contra o desmonte da Petrobras e a entrega do pré-sal para o capital estrangeiro. O coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel, disse que é hora dos petroleiros entenderam o que está em jogo: “A Petrobrás não pode deixar de ser uma empresa integrada de petróleo”.
Segundo o coordenador do Sindipetro-NF, Marcos Breda, o momento atual é crítico e chamou os petroleiros a novamente entrarem em luta. Um vídeo institucional com parte da história do sindicato, narrado pelo ator Tonico Pereira, foi exibido na cerimônia em homenagem aos 20 anos do Sindipetro Norte Fluminense, fundado em julho de 1996.
Participaram da cerimônia de abertura do VI Plenafup representantes da Cut Rio, Via Campesina, CTB, CNQ, Instituto Paulo Freire, Levante Popular da Juventude e Dieese. Um grande público acompanhou a cerimônia. O Hino Nacional foi executado com imagens das lutas dos trabalhadores em diversos lugares do Brasil, especialmente em Brasília.
Teses
Na sexta-feira, 8, houve defesa das teses políticas, que foram aprovadas por aclamação dos presentes na PlenaFUP. Falaram ao microfone, Fafá Viana, do Coletivo de Mulheres Sindipetro-RN; Márcio Dias e Paulo Neves do Sindipetro-RN e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); e Emanuel do Movimento Luta de Classes (MLC).
Deyvid Bacelar e João Antônio de Moraes defendem a tese da Articulação Sindical. Eles relembraram a greve de 2015, onde os petroleiros lutaram por seus diretos durante cerca de 23 dias.
O coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel, finalizou a defesa da tese da Articulação Sindical citando a sanha da atual diretoria da empresa: tucanos e governo ilegítimo que querem entregar as reservas e desmontar a empresa, retornando à época do sucateamento, com inúmeros acidentes. A defesa do pré-sal, da Petrobras e do Brasil foi mais uma vez enfatizada por todos.