Com o nítido objetivo de reduzir custos à custa do trabalhador, a gerência da P-57 está indo em sentido oposto ao programa e a política de segurança da empresa, obrigando operadores a descumprir padrões e executar tarefas que não estão nas atribuições do cargo.
Os gerentes estão sempre pressionando os operadores a entrarem dentro de filtro com bloqueio simples e agora a gerência da P-57 ultrapassou todos os limites de irresponsabilidade ao tentar passar serviços de caldeiraria para operadores e mecânicos, como a inversão de figura 8 de linhas de 6” e 10” do sistema de injeção de água.
Esse serviço de caldeiraria NÃO ESTÁ nas atribuições dos operadores, caracterizando desvio de função, além de gerar um enorme passivo trabalhista para a empresa.
Esses gerentes estão colocando em risco a vida dos trabalhadores, que já convivem com o risco de funções pesadas, numa planta de processo que foi construída para testar sua força, pois a automação é mínima e as válvulas são extremamente pesadas.
Quanto vale a vida de um trabalhador a bordo da P-57? Para a gerência, vale o preço da redução de custos. Isso é crime! O compromisso desses gerentes é com a vida ou com a redução de custos?
O Sindipetro-ES alerta que todos os envolvidos serão responsabilizados por qualquer acidente, caso não recuem dessa irresponsável decisão. Além disso, levaremos essa grave situação à FUP e para a Comissão de SMS, pedindo inclusive a saída desses gerentes, que acham que podem colocar a vida dos trabalhadores em risco.
Se até a próxima semana não tiver um posicionamento oficial da gerência, estaremos convocando Assembléias para aprovar Estado de Greve.