O Sindipetro-ES realizou nesta manhã de sexta-feira, 27 de outubro, um ato contra o Leilão do Pré-Sal, em frente ao Edivit. Com direito a máscaras de Michel Temer e do presidente da Petrobrás, Pedro Parente, além de entrega de bananas e panfletos sobre a defesa da empresa, os diretores Priscila Patrício e Wallace Ouverney chamaram a atenção de quem passava na Reta da Penha para o processo de desmonte pelo qual passa a estatal.
“O pré-sal foi uma grande descoberta para o país e, com ele, o nível de competitividade do Brasil no mercado externo alcançou o do Oriente Médio. Não podemos deixar que ele seja vendido a um centavo por litro, a preço de banana”, explicou o diretor Wallace.
Priscila fez questão de frisar o impacto da entrega do pré-sal para a economia capixaba. “Engana-se quem acha que a Vale é a empresa que mais investe em nosso estado, é a Petrobrás que ocupa este posto. A entrega do pré-sal é extremamente prejudicial ao Espírito Santo e a população precisa se conscientizar”.
A FUP e seus sindicatos realizaram atos em todo o país para denunciar a desnacionalização do pré-sal e as privatizações do governo Temer.
Sindicato Fupista consegue suspender o Leilão do Pré-Sal na Justiça
Com informações da FUP
O Sindipetro Amazonas conseguiu uma liminar suspendendo as duas rodadas de licitações do pré-sal desta sexta, 27, após mover uma ação na 3ª Vara Cível da Justiça Federal do Estado questionando o prejuízo que os leilões podem causar ao Brasil.
O governo Temer ia praticamente doar oito áreas exploratórias, com pelo menos 12 bilhões de barris de petróleo, ao capital gringo, vendendo-os por R$ 0,01/litro. Além disso, os blocos colocados em licitação são altamente produtivos e com imensa viabilidade econômica.
A FUP e seus sindicatos estão de olho em qualquer movimentação relacionada a esses leilões, pois ainda cabe recurso por parte do governo. A luta continua!