Cerca de mil trabalhadores, trabalhadoras, estudantes, militantes de movimentos do campo e da cidade convocados pela FUP e vindos de diversas partes do país ocuparam nesta quinta-feira, 08, as ruas do Centro do Rio de Janeiro para comporem o ato contra o desmonte da Petrobrás e pela saída imediata do presidente da estatal, Pedro Parente. O coordenador-geral do Sindipetro-ES, Paulo Rony, e os diretores Valnisio Hoffmann, Ewerton Andrade e Davidson Lomba participaram da manifestação.
Com concentração às sete horas da manhã no edifício sede da Petrobrás (Edise), lideranças sindicais e sociais denunciaram as medidas privatistas da atual gestão, que além de vender a toque de caixa ativos estratégicos da estatal, cortou investimentos fundamentais para o país, transferiu contratações de equipamentos e serviços para o exterior e está reduzindo drasticamente os efetivos da companhia, aumentando os riscos de acidente.
Representação contra Parente
Os manifestantes seguiram em passeata até a Procuradoria da República onde protocolaram uma representação de impedimento de Pedro Parente. O documento foi elaborado pela Federação Única dos Petroleiros. Além de denunciar as medidas de sua gestão contra os interesses da nação, o documento ressalta a ilegitimidade do governo que o indicou e a existência de conflito de interesses, já que Parente é sócio fundador da Prada Consultoria. Esse grupo de gestão financeira e empresarial é presidido por sua esposa e especializado em maximizar os lucros dos milionários brasileiros, entre eles os detentores das 20 maiores fortunas do país. “Terão as 20 famílias-clientes do Representado renunciado publicamente a qualquer operação financeira relacionada, ainda que indiretamente, à Petrobrás?”, questiona a FUP em um dos trechos da representação.
Leia o documento elaborado pela FUP na íntegra.
Com informações da FUP.