Sindipetro ES

Setoriais debatem rumos das negociações do Acordo Coletivo

A direção do Sindipetro-ES esteve nas bases essa semana para ouvir os trabalhadores sobre a última rodada de negociação com a Petrobrás. Foram debatidos os principais pontos da proposta como:

  • Reajuste parcelado:a empresa ofereceu um reajuste de 6% retroativo a setembro e um novo reajuste de 2,8% em fevereiro. Contudo, a categoria petroleira considera que esse reajuste não é suficiente, pois não alcança inflação do período. De acordo com os petroleiros, a empresa pode oferecer mais. Do contrário, o que ela propõe é perda salarial para todos os trabalhadores. Além disso, haverá prejuízo para aqueles que se aposentam antes de fevereiro, pois não receberão o reajuste previsto para esse mês.
  • Nenhum reajuste no auxilio alimentação:nas propostas anteriores a empresa tentou forçar os trabalhadores a aceitarem apenas o tíquete alimentação, abrindo mão do auxílio alimentação, recebidos em dinheiro. Com a nova proposta, a empresa mantém o auxílio “congelado”, sem reajuste, concedendo aumento apenas para quem optar pelo tíquete. O que desagradou grande parte dos petroleiros. É visível que a empresa novamente tenta impor sua vontade prejudicando o trabalhador que não aceitar o tíquete.
  • Negociação da redução de jornada: o Sindipetro-ES entende que é uma proposta que interessa parte da categoria. As reuniões setoriais mostraram que a maior parte dos empregados acredita que é necessário ter cautela e mais transparência quanto ao regramento desta medida, e que ela não deveria ser discutida este ano, já que é uma cláusula social. A FUP propõe à Petrobrás que remeta para a Comissão de Regimes sua proposição de reduzir jornada com redução de salários, um debate que sequer foi feito de forma ampla com a categoria. A proposta elaborada pela empresa aumenta o risco de assédios, punições e demissões.

Como exemplo disso, vimos que a empresa ‘inovou’ nas medidas de assédio à categoria, o que tem sido bem frequente. Desta vez, com o intuito de ludibriar os trabalhadores para a aprovação da proposta da empresa. E os gestores têm feito um trabalho surpreendente! Nunca antes na história da empresa se viu gerentes fazendo tantos DSMS, e-mails de conscientização e até distribuição de folhetos para os trabalhadores aceitarem a proposta. O Sindipetro-ES “parabeniza” o esforço dos gestores, mas gostaria de informá-los: quem decidirá é a Categoria Petroleira! E nós não temos pressa. O Petroleiro não está passando fome para assinar cheque em branco de direitos!
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Nas reuniões setoriais também foi informado que o sindicato só irá submeter qualquer proposta para avaliação da categoria, após a nova reunião do Conselho Deliberativo da FUP, que reúne os 13 sindicatos da Federação. A reunião está marcada para o dia 13 de dezembro, e só depois será divulgado o calendário das assembleias em todo o Estado.
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Luta e resistência para garantir nossos direitos!

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