Sindipetro ES

Encontro discute assédio moral, plano de saúde e desenvolvimento na Transpetro

Na manhã desta terça-feira, 16 de julho de 2024, foi realizado um novo encontro com as lideranças da Transpetro no ES para tratar de temas específicos levados pelo SindipetroES, após escuta ativa dos trabalhadores da subsidiária.

O primeiro ponto de pauta tratou das trocas gerenciais previstas e do cumprimento das pautas de avanço da empresa no estado.

Após esse primeiro retorno, foram abordados os casos de assédio moral, em especial no TABR. O terminal, inclusive, tem se tornado um palco para várias atitudes de violência no trabalho, prontamente contestadas e combatidas pelo sindicato. Além da intervenção na esfera administrativa, o SindipetroES foi responsável por uma palestra específica sobre o tema na SIPAT, com o diretor de Formação Sindical Wallace Ouverney. Não foram esquecidas as possibilidades de apurações na Polícia Civil e também no MPT. Assédios não serão tolerados! Não a toda forma de violência no trabalho!

Para o tema adicional de dutos, a empresa solicitou um tempo adicional para suas tratativas internas. O novo prazo é 31 de agosto de 2024. Foi deliberado o aceite da proposta a fim de possibilitar a melhor avaliação possível do tema, tão importante para os profissionais envolvidos na atividade.

Outra contundente cobrança foi feita em relação ao plano de saúde para empregados e dependentes dos trabalhadores do setor privado. Foi novamente exigida a ampliação dos contratos nesse tema, da forma como já havia sido pactuado desde o ano de 2023. A demora nos ajustes contratuais tem penalizado os trabalhadores e trazido prejuízos nas atividades realizadas na Transpetro no estado, inclusive com greves em andamento.

É preciso romper as amarras do passado, soltar os grilhões do atraso e avançar na direção do desenvolvimento. As atividades na Transpetro devem sempre ser conduzidas com respeito à dignidade humana, proporcionando um ambiente de trabalho saudável e com mais equidade. Os trabalhadores, próprios ou prestadores de serviço, precisam de garantias mais robustas em relação aos salários, à alimentação, ao plano de saúde e aos benefícios. O trabalho não avança sem confiança. A empresa (e também o país) que queremos passa por isso.

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