[Da imprensa da FUP]
Em documento enviado nesta terça, 09/01, à Diretoria Executiva de Processos Industriais e Produtos da Petrobrás, a FUP manifesta preocupação em relação à decisão anunciada pela empresa, no final de dezembro, de terceirizar para a Unigel a operação e a produção das fábricas de fertilizantes nitrogenados (FAFENs) da Bahia e de Sergipe.
As duas plantas haviam sido arrendadas pela petroquimica no governo Bolsonaro, quando a então gestão da estatal anunciou a saída do setor de fertilizantes. Como a FUP e os sindicatos petroleiros já haviam denunciado, a Unigel, além de provar que não tem capacidade de gestão das fábricas, fez uma série de manobras para obter benefícios financeiros da Petrobrás. A petroquímica chegou a paralisar as fábricas de fertilizantes em junho, alegando falta de lucratividade.
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A categoria petroleira, que lutou contra a entrega das FAFENs, inclusive com greves regionais e nacional, cobra o retorno da Petrobrás ao setor de fertilizantes, com a reabertura imediata da fábrica de Araucária (PR), a retomada integral das fábricas da Bahia e de Sergipe, além da conclusão das obras da fábrica de Mato Grosso do Sul (UFN 3).
Em novembro passado, durante a revisão do Plano Estratégico 2024-2028, a atual diretoria da estatal aprovou a reabertura da FAFEN PR e a conclusão da UFN 3. No final de dezembro, a Petrobrás assinou contrato com a Unigel de industrialização por encomenda (tolling), que, na prática é a terceirização das atividades fim das FAFENs BA e SE.
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No documento enviado ao diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobrás, Willian França, a FUP cobra acesso ao contrato de tolling, com o objetivo de obter informações concretas acerca dos termos negociados com a Unigel, e a implantação de uma Comissão de Negociação para discutir o setor de fertilizantes, com criação de Grupos de Trabalho Paritários sobre a reabertura da FAFEN Paraná e a retomada das FAFENs Bahia e Sergipe.
