Sindipetro ES

A venda de Golfinho é a concretização de um crime contra o Espírito Santo

E eis que, infelizmente, o Polo Golfinho foi entregue para uma empresa privada multinacional. A conclusão da venda era uma questão de tempo, entretanto isso não reduz a nossa revolta.

A diretoria do Sindipetro/ES fez tudo que estava ao alcance para evitar essa privatização:

1 – A assessoria jurídica do sindicato entrou com Ação Popular contra a venda do Polo Golfinho, pedindo para que a negociação fosse paralisada de imediato, além da anulação da venda.

2 – O sindicato alertou à imprensa e aos políticos capixabas, apresentando os resultados do trabalho técnico realizado pela equipe do Sindipetro/ES e que apontavam que a venda dos campos de Camarupim e Golfinho estava sendo feita por valor irrisório, equivalente a menos de dois meses de produção. O preço de venda dos cinco (05) campos do polo golfinho foi equivalente ao de um (01) navio FPSO (Floating Production Storage and Offloading, traduzido como Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência).

3 – Alertou-se, ainda, de que a operação dos campos, em mar aberto, envolve riscos que não são da expertise da empresa compradora, com possibilidade de acidentes ambientais e de trabalho. A empresa compradora, inclusive, tem histórico de acidentes no Espírito Santo (o maior da indústria offshore no estado, por sinal).

No momento, é oficialmente tarde demais para barrar a venda. E agora?

O Sindipetro/ES segue defendendo que o senhor Jean Paul Prates, atual presidente da Petrobrás, tem a obrigação de retomar os investimentos da empresa na bacia do Espírito Santo. Se a atual diretoria não conseguiu impedir a venda absurda dos campos de petróleo, realizadas na gestão Bolsonaro, então ela tem o dever em reparar os danos causados ao Espírito Santo, presentes e futuros.

A diretoria do sindicato pontua, ainda, ser obrigação dos políticos capixabas pressionarem por novos investimentos da Petrobrás no Espírito Santo. Essa pauta não pode ser de apenas um partido, sendo obrigação de todos os parlamentares, com um mínimo de decência e de compromisso com nosso estado, defender e brigar pelos interesses dos capixabas.

E o Sindipetro/ES pontua ainda, em especial para aqueles que contrariaram a categoria e solicitaram a continuidade do processo de privatização, a exemplo de Renato Casagrande e Ricardo Ferraço: é hora de mais empenho pela permanência da Petrobrás no Espírito Santo! Ou já esqueceram quem foi a provedora do Fundo Soberano?

O Espírito Santo existe, resiste e não vai se calar!

Sindipetro/ES em ação!

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