O Sindipetro/ES e outros sindicatos fizeram uma visita ao LOEP (Logística e Operações do E&P) para conversar sobre a questão do caos aéreo que tem afetado a categoria petroleira. Seguem alguns pontos importantes para os trabalhadores e as trabalhadoras do Espírito Santo.
→ Existem mais de 100 empresas habilitadas para táxi aéreo no Brasil. E apenas seis dessas companhias atendem aos critérios de segurança exigidos pela Petrobrás.
→ A segurança da operação é elevada, as manutenções são auditáveis e seguidas conforme manual de cada aeronave.
→ Hoje sãoseis aeronaves atendendo aos voos de Vitória. Sendo que uma fica como aeromédico, três estão em operação e as outras duas estão em manutenção, o que representa uma indisponibilidade de 33%. Esses números mudam por vários motivos, e esta é uma condiçãoatual do serviço. A boa notícia é que temos, por enquanto, duas operadoras no Espírito Santo e, com isso, a probabilidade de termos aeronaves disponíveis aumenta.
→ Após cada voo é extraído uma espécie de “TREND” (mais de 200 parâmetros no caso do S-92). Caso seja encontrado algum desvio ou tendência de desvio nesses parâmetros a aeronave é retirada para manutenção. Essa medida de segurança muitas vezes é a responsável pela parada preventiva de uma aeronave. Isso acontece mesmo se durante o voo anterior não tenha ocorrido nenhuma indicação de falha.
→ Qualquer incidente, acidente ou desvio de segurança em voos deve ser relatado. Podemos fazer isso de forma anônima pelo canal oficial da empresa, e, paralelamente, a categoria pode também denunciar diretamente ao sindicato.
→ O dimensionamento da frota Petrobrás, hoje, foi planejado para uma indisponibilidade de 17% das aeronaves (antes era de 6%). Isso significa que mesmo que 13 das 75 aeronaves que atendem a Petrobrás estejam em manutenção, a empresa ainda consegue atender a todos os voos regulares. Esse dimensionamento vai aumentar para 30%, segundo nos foi informado.
Possivelmente, o pior do caos aéreo ficou para trás. O Sindipetro/ES segue atento para qualquer falha, e a diretoria vai denunciar e buscar soluções que atendam às necessidades dos trabalhadores, caso seja necessário.
Infelizmente, sempre teremos alguns casos de atrasos e ou cancelamentos. Mas o caos aéreo nós não podemos tolerar.
