As políticas sociais implementadas pela atual gestão do Sindipetro/ES vieram para mudar a forma de o Sindicato se relacionar com a sociedade. Tais ações, ao contribuírem com a redução das desigualdades, permitiram que algumas barreiras fossem rompidas, ampliando as relações da categoria petroleira com movimentos sociais e comunidades periféricas, além de unir as lutas em comum em prol de um bem maior às famílias que vivem em situação de vulnerabilidade.
Desde a distribuição de botijas de gás até a entrega de marmitas e cestas básicas, o trabalho realizado pela diretoria, em conjunto com toda categoria, ainda favoreceu a realização de ações planejadas para o Natal e o Dia das Crianças. Projetos que foram somados aos atos de defesa da Petrobrás, em especial da Campanha Petrobrás Fica no ES, que ainda contou com subsídios para compra de gasolina.
“Todas essas ações são necessárias porque entendemos que o nosso sindicato tem entre seus interesses manter o constante diálogo com toda a população, em especial com a classe trabalhadora, defendendo seus direitos e somando forças para que ninguém fique sozinho. Além disso, percebemos a necessidade urgente de intensificar o trabalho social durante esses últimos anos, muito por ter sido um dos períodos mais críticos de nossa história, com o desmonte da nossa economia, o ataque à soberania nacional e a retirada de direitos básicos, atos desumanos promovidos pelo governo de Bolsonaro e que se tornaram ainda mais letais por ocorrem em meio a pandemia da Covid-19”, aponta o diretor da Secretaria de Administração, Rodrigo Lopes Ferri.
Números
Tais interesses sociais promoveram um grande impacto para algumas comunidades que foram atendidas pelas ações do Sindipetro/ES. Em atos questionando os constantes aumentos nos combustíveis, por exemplo, o sindicato conseguiu subsidiar 18 mil litros de gasolina em postos de combustível localizados em Vitória, Linhares e São Mateus, distribuindo cupons com descontos de R$ 2,00 para cada litro de combustível abastecido, com máximo de 20 litros para carros e de 10 litros para motos.
Um trabalho longo, de conscientização e ataque direto a gestão da Petrobrás e do Governo Federal que, entre 2020 e 2022, se manteve fiel à destruição da Companhia, priorizando os lucros dos acionistas enquanto mantinha uma política de preços incompatível com a realidade brasileira.
Os atos ainda alcançaram grupos que não tinham recursos para adquirir botijão de gás. Em meio ao aumento no número de famílias adotando o uso de lenha para conseguir cozinhar – havendo mais brasileiros e brasileiras usando a lenha do que o gás de cozinha já em 2020 – a categoria petroleira contribuiu com a distribuição de quase 2,4 mil cupons com descontos para a compra de botijões, distribuídos durante as campanhas de Combustível a Preço Justo. Os atos foram realizados em Vitória, Serra, Cariacica, Vila Velha, Linhares e São Mateus; e os cupons ofereciam um desconto de até 50% do valor da botija.
Associado ao subsídio para a compra do gás de cozinha, o Sindipetro/ES ainda organizou ações de distribuição de alimentos. Dividida em diversas frentes, mais de 8 toneladas de comida foram doadas durante os últimos três anos. “Era fundamental ir além. Nós chegamos a um número assustador, em 2021, com mais de 30 milhões de pessoas passando fome em nosso país, e era necessário fazer algo”, reforça Ferri.
Essas toneladas de alimentos doados incluem os trabalhos realizados em conjunto com o projeto social Marmitex Solidário, com 2 mil marmitas distribuídas; além das 600 cestas básicas que foram doadas nas ações do Natal Sem Fome e, ainda, em outras atividades realizadas pelo sindicato, junto à Central Única das Favelas no Espírito Santo (CUFA/ES), ao SOS Periferias e a outros movimentos sociais. Houve, inclusive, a doação de 500 quilos de feijão durante as manifestações realizadas durante o 07 de setembro de 2021.
Parcerias
As ações realizadas em conjunto com o Marmitex Solidário, na Serra, ainda envolveram o pagamento de quatro meses do aluguel do espaço, ainda no começo das atividades, em abril de 2020, e a doação de 180 cestas básicas para contribuir com a produção das refeições que eram doadas pela equipe do projeto. Enquanto o trabalho desenvolvido com o SOS Periferias, que além de arrecadar alimentos para doações diárias de cestas básicas para as famílias em situação de risco, também ofereceu kits de higiene pessoal e beleza para adolescentes.
A parceria também chegou aos comerciantes desses bairros periféricos, com os projetos desenvolvidos nas comunidades atendidas pelo SOS Periferias envolvendo os empresários ali estabelecidos, contribuindo com a circulação de renda e geração de oportunidades para esses locais.
Com a CUFA/ES, as ações também foram além das doações de botijas de gás e de cestas básicas. Em um projeto especial, realizado em 2021, o Sindipetro/ES organizou uma festa para o Dia das Crianças. Para esta atividade, foram arrecadados brinquedos junto a categoria petroleira e que foram entregues em um evento em Jabaeté, bairro de Vila Velha. O sindicato também realizou essa ação, no mesmo ano, na comunidade de Santo Antônio, em Cariacica. E ainda contribuiu com a celebração do Dia das Crianças da comunidade de Central Carapina, na Serra, no ano de 2022, em parceria com o Instituto Caminho do Bem. Foram mais de 500 crianças atendidas.
Outra ação foi a campanha Mães Também Menstruam, com a doação de kits com produtos de higiene pessoal. “O todo é feito das partes, e cada ação feita, independentemente do tamanho, causa um impacto gigante na sociedade. Para conseguir atender a mais de 35 mil famílias é fundamental ter parceiros que queiram nos ajudar, e o Sindipetro/ES é um dos grupos que se movem e participam na prática. Trabalhar com eles é muito importante, primeiro pela seriedade e organização que eles têm, e segundo pela preocupação real em poder contribuir com os territórios mais vulneráveis”, conta Gabriel Costa Nadipeh, presidente da CUFA/ES.
Diálogo
E ao ajudar parte da população, o Sindicato ainda usa desses momentos de aproximação com essas comunidades para dialogar e apresentar o impacto que as decisões políticas de um péssimo governo podem causar no preço dos combustíveis, no custo dos alimentos, na condição de trabalho e, até, no desemprego.
“Não queremos apenas ajudar a quem mais precisa. É fundamental estar disponível a ir além e usar dessas conexões para conversar sobre o que impacta a todos nós, conscientes que essas comunidades são as mais atingidas. São essas as famílias que mais sofreram com as decisões criminosas do governo Bolsonaro, e nossa urgência por um país mais justo e menos desigual passa pela necessidade de unir forças e organizar as lutas de nossa sociedade”, reforça Ferri.
