Desde o início, os sindicatos filiados à FUP estiveram contra o PPP e entraram na Justiça indicando uma série de ilegalidades nesse verdadeiro orçamento secreto dentro da Petrobrás, similar ao que acontece no Congresso. Em decisão declarada há alguns dias atrás, a Justiça confirmou, em segunda instância, a ilegalidade do PPP e a empresa precisa cancelar esses pagamentos.
A Petrobrás, mesmo sabendo dessa decisão, segurou até o resultado das eleições e ao perceberem que a partir de agora não teriam mais saída além de cumprir a decisão, decidiram adiantar os pagamentos do PPP. A diretoria da Petrobrás segue desrespeitando a decisão e plantando discórdia entre os trabalhadores de algo que não deveria ser discutido e nem pago neste momento, conforme o próprio regramento do programa e a decisão da justiça que aponta ilegalidades no processo.
Malandramente, a Gestão da empresa ignora a decisão do juiz e deixa a base de lotação dos gerentes, diretores e do presidente (ou seja, a própria Gestão) FORA da suspensão da antecipação do PPP. Assim os indicados por BOLSOnaro poderão levar o adiantamento no BOLSO, antes de serem demitidos.
Iremos denunciar ao Juiz que proferiu a decisão essa manobra imoral da atual Gestão da empresa.
Reiteramos que vamos continuar lutando pelo novo regramento da PLR, que sempre foi a ferramenta mais justa de distribuição dos dividendos para os trabalhadores.