O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro/ES) completa, nesta sexta, dia 01/04, 33 anos de existência e de muitas lutas. E você faz parte dessa história!
Celebrar 33 anos não é fácil. Para reconhecer todos os feitos do Sindipetro/ES é necessário apreciar os desafios e as conquistas alcançadas nessas mais de três décadas de batalhas.
Primeiro, é fundamental compreender que o atual patrimônio do Sindipetro/ES é resultado da contribuição dos petroleiros e das petroleiras em atividade, aposentados/as ou pensionistas, tanto entre os/as que estão na base quanto os/as que contribuíram nas direções que ajudaram e ajudam a construir este Sindicato.
Segundo, o Sindipetro/ES busca e sempre buscou pela unidade. Sem essa união seria impossível realizar as conquistas de direitos, muito menos encampar tantas lutas que foram assumidas pela categoria. Muitas delas, por sinal, consideradas lutas históricas. “A última greve nacional, realizada em fevereiro de 2020, às vésperas de uma pandemia mundial, mostrou a todas e todos que ainda temos força”, avalia o coordenador geral do Sindipetro/ES, Valnísio Hoffmann.
Conquistas que vão além dos interesses exclusivos à categoria. As lutas encampadas pelo Sindipetro/ES também atendem aos interesses da sociedade, contribuindo para o seu crescimento e desenvolvimento. Atualmente, o Sindicato luta para que a Petrobrás fique no Espírito Santo, luta por um Acordo Coletivo de Trabalho que atenda aos desejos da categoria e que amplie seus direitos, luta por uma mobilização social e se aproxima dos movimentos sociais por acreditar que a mudança passa pelo povo e que só pode ser feita com o povo.
Esses são alguns exemplos que ajudam a reconhecer a importância da atuação de nosso Sindicato. “É preciso ter coragem para enfrentar, por mais de três décadas, as demissões arbitrárias das gestões reacionárias que a Petrobrás já teve e tem. É preciso reconhecer, ainda, que sem essa coragem nada do que foi construído nesses 33 anos seria possível. As perseguições aos sindicalistas continuam, mas nossa força é maior. Ela vem da unidade, da vontade de fazer justiça por nossos direitos e pelos interesses maiores à soberania nacional”, defende Hoffmann.
E são desafios que, devido à conjuntura atual, ganharam proporções ameaçadoras nos últimos meses. As mudanças mais recentes apontam para um caminho que poderá se tornar a maior luta que a categoria petroleira vai precisar enfrentar: a privatização da Petrobrás.
“E para conseguir enfrentar e vencer essa batalha é fundamental recordar as raízes fundadoras do Sindipetro/ES, dando fôlego e orientação para se reorganizar e reconstruir um movimento mais social, colaborativo, popular e preparado para reagir ao contexto midiático atual”, pondera o coordenador geral.
Ou seja, segundo Hoffmann, o caminho a ser seguido é o de reconhecimento da luta desenvolvida em todos esses anos por um Sindicato construído e fortalecido por uma classe trabalhadora capaz de mudar o rumo do país. “A categoria petroleira capixaba não pode permitir que destruam a Petrobrás”, defende.
São 33 anos de história!
O Sindipetro/ES parabeniza a todas, todos e todes!
Sigamos na luta!
Sindipetro/ES em ação!