A Petrobrás divulgou nesta quarta, dia 12 de janeiro, uma nota com novas recomendações referentes ao retorno do trabalho presencial, reduzindo de 100% para 40% para o administrativo, retornando assim para a situação classificada como Onda 3.
Tal decisão parte após constantes cobranças feitas pelos Sindicatos e, também, pelos/as trabalhadores/as. Afinal, já é de conhecimento o crescente número de petroleiros/as contaminados/as pela nova variante nas unidades de trabalho. Porém, a empresa não ouviu os/as representantes da categoria antes de emitir a nota e segue cometendo erros e assumindo irresponsabilidades, colocando a vida de todos/as em risco.
Nessa mesma nota, a Petrobrás passou para a responsabilidade do gestor quais trabalhadores/as podem fazer parte do grupo que vai compor os 40% de trabalho presencial, incluindo trabalhadores/as do grupo de risco da Covid-19.
Ter a redução do trabalho presencial de 100% para 40%, por parte da empresa, é o mínimo de sensibilidade exigida devido à atual situação que o país se encontra, com os índices crescentes de contaminação de Covid-19 devido ao avanço da variante Ômicron. Porém, a empresa volta a ser irresponsável ao incluir os/as profissionais que fazem parte do grupo de risco dentro dos possíveis 40%, deixando na mão do gestor a decisão de contar ou não com esse grupo de trabalhadores/as no rodízio para o trabalho presencial.
O Sindipetro/ES reforça que é contra a retomada, a todo custo, ao trabalho presencial, principalmente para o grupo de risco. Nossos diretores seguem monitorando as possibilidades, junto aos demais grupos de trabalhadores, quanto ao retorno presencial.
O Sindipetro/ES reafirma, ainda, a necessidade de retomada da EOR, visto que a pandemia ainda não acabou e não há como medir os riscos de novos surtos e variantes do Covid-19 que venham a atingir nosso país. É essencial que a EOR seja permanente e que os Sindicatos possam ter participação ativa nesses espaços, como representante da categoria.
