Sindipetro ES

Sindipetro/ES e Sindipetro/NF acompanham auditorias para certificação SPIE

Até esta sexta-feira, dia 03 de dezembro, os diretores do Sindipetro/ES e do Sindipetro/NF estão acompanhando, presencialmente, as auditorias necessárias para a certificação do SPIE (Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos), dada pelo Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP). As visitas serão realizadas nas UN do Espírito Santo e do Norte Fluminense. Pelo Sindipetro-ES, os diretores Wallace Ouverney e Patrícia Gonçalves estão acompanhando a auditoria.

Essa certificação avalia a integridade dos equipamentos, a exemplo de caldeiras, vasos e tubulações, tanto em plataformas quanto em terminais e refinarias, por exemplo. Ela é dada quando a empresa alcança excelência em manutenção, inspeção e controle desses equipamentos.

“Além de ser difícil de conseguir, são realizadas inspeções anuais para manter a certificação. Dessa forma, a empresa precisa seguir com os processos bem ajustados, com paradas programadas nas unidades, tanto para inspeção quanto para manutenção. O que, consequentemente, garante uma sensação maior de segurança para quem trabalha e, também, para o meio ambiente”, explica do diretor do Sindipetro/ES Eduardo Lacerda.

Participação

A presença do Sindipetro/ES e do Sindipetro/NF faz parte da auditoria. Os sindicatos atuam em conjunto durante a avaliação, já que a certificação só é dada depois que a empresa é auditada pelo IBP e, em seguida, analisada pela Comissão de Certificação, formada por um representante dos trabalhadores, um representante da empresa e um representando do Governo; sendo que cada representante tem direito a um voto.

“Isso significa que o representante dos trabalhadores tem um grande poder de mudança a respeito de segurança de equipamentos e processos. Um voto contrário à certificação ou à renovação da certificação, por parte dos trabalhadores, pode causar um impacto significativo, visto que a empresa pode não estar cumprindo com os processos dela para a segurança operacional e a segurança dos processos”, diz Lacerda.

Porém, essa certificação não é apenas ônus. Por ter que controlar, monitorar e até alterar seus processos e acompanhamentos, essas etapas podem gerar um custo elevado. Mas a certificação também tem bônus, porque ao conseguir respeitar as exigências da certificação, é possível dobrar as paradas de manutenção das unidades e dos equipamentos. Como cada parada também gera um custo, ao obter a certificação você consegue dobrar os prazos de intervalos entre essas paradas, promovendo uma boa economia na produção.

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