A revista Veja traz à tona uma informação importante a respeito do dono da Precisa Comercialização de Medicamentos, o empresário Francisco Maximiano, representante no Brasil do laboratório indiano que fabrica a vacina Covaxin.
A empresa, vale lembrar, intermediou a compra de 20 milhões de doses de imunizantes por um valor 1000% maior que os de seis meses atrás e está sendo investigada pelo Ministério Público do DF suspeita de superfaturamento de testes de Covid-19, em uma licitação que também teria sido vencida de maneira fraudulenta.
Acontece que ele não é um completo estranho para a Petrobrás. De acordo com a revista, em março de 2015, A Petrobras aplicou multa de 2,33 milhões de reais à Global Gestão em Saúde, que gerenciava a distribuição de medicamentos aos beneficiários do programa de assistência da estatal.
O acordo, porém, foi encerrado pela petrolífera após seis meses de execução. Uma auditoria constatou que houve fraude contratual. A irregularidade, segundo a estatal, ocorreu quando a Global passou a utilizar um sistema que “limitava as operações por parte dos usuários”.
A gestão da Petrobrás soltou uma nota explicando que a fraude contratual praticada pela Global consistia em causar deliberadamente indisponibilidades no seu sistema que autorizava a aquisição de medicamentos por parte dos beneficiários nas redes de farmácias credenciadas, limitando a execução do contrato em seu favor ou limitando a utilização dessa linha de serviço contratual (aquisição de medicamento na modalidade rede de farmácias).
E não para por aí. Ainda segundo a Veja, a Global possui outros problemas com a justiça. É, por exemplo, ré em uma ação na Justiça Federal, na qual o Ministério Público pede a devolução de 20 milhões de reais por medicamentos que foram pagos, mas não foram entregues ao Ministério da Saúde.
Não temos dúvidas de que Bolsonaro é corrupto, como todo miliciano.
Com as últimas informações, cresce a possibilidade de isso ficar claro à toda população sobre como ele opera seus casos de corrupção.
Nossa sugestão, tal qual o filme “Todos os Homens do Presidente” é:
Sigam o dinheiro!