Sindipetro ES

A categoria petroleira não quer ivermectina. Quer vacina!

Toda semana recebemos uma atualização no número de casos de Covid-19 envolvendo a categoria petroleira. O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (SINDIPETRO-ES) está assustado com os casos que acometem os trabalhadores concursados ou terceirizados. Atualmente, cerca de 17% dos trabalhadores da empresa já foram contaminados, com 45 óbitos e 40 pessoas hospitalizadas.

Há duas semanas, o Sindipetro-ES enviou um ofício ao Secretário Estadual de Saúde, Nésio Fernandes, para que se inclua os(as) trabalhadores(as) off-shore na prioridade da vacinação contra a Covid-19.

Ao invés disso, a categoria petroleira tem sido surpreendida com o receituário de remédios que não possuem qualquer eficácia comprovada, seguindo a cartilha negacionista do presidente Jair Bolsonaro.

Na última semana a Federação Única dos Petroleiros (FUP) denuncia ou que a gestão da Petrobras estava receitando Ivermectina medicamento utilizado no tratamento de piolhos e sarnas, para tratamento da Covid-19 dos trabalhadores e trabalhadoras da petroleira contaminados ou com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus.

A preocupação do surto é grande, pois o risco de novos SURTOS nas plataformas é eminente, uma vez que se trata de um ambiente confinado. Um surto pode provocar a hospitalização e óbito dos trabalhadores expostos e também a parada de produção dessas plataformas, como inclusive já aconteceu.

Por isso, o Sindipetro-ES, através de sua diretoria, cobra publicamente MAIS UMA VEZ a inclusão dos trabalhadores e trabalhadoras off-shore na prioridade do programa de vacinação

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