O Jornal A Tarde, da Bahia, em sua coluna “O Carrasco”, publicou uma denúncia muito grave. Uma funcionária estaria assinando laudos dissociados da realidade sobre o passivo ambiental nos municípios baianos.
Isso é de extrema importância e gravidade e precisa ser investigado tanto pelo MPF quanto pelo MPE-BA.
Veja o texto completo:
‘Logo depois que o Fundo Mubadala iniciou as tratativas para aquisição da Refinaria Landulpho Alves, a Petrobras começou uma série de estudos técnicos para apurar o tamanho do passivo ambiental deixado nos Municípios de São Francisco do Conde, Candeias, Madre de Deus e até Salvador, considerando a proximidade das Ilhas de Maré e Frades, cujo branqueamento dos corais já vem sendo objeto de estudos por pesquisadores da UFBA.
A Petrobras, maior interessada no assunto – segundo informações que chegam a esse Carrasco, o Mubadala teria contigenciado 30% do 1,6 bilhão de dólares -, tentou obter laudos minimizando os impactos ambientais das operações.
Ao noticiar ser gigantesco o passivo ambiental, um servidor de carreira foi retirado da função por não atender as determinações nada republicanas da chefia, sendo escalada para o cargo uma senhora de nome Guiomar Alexandra Santiago.
Segundo outras informações obtidas pelo Carrasco, essa nova Gerente Setorial, que é técnica em meio ambiente na RLAM, estaria, supostamente, assinando laudos completamente dissociados da verdade, tudo a fim de que o valor contigenciado seja inteiramente garantido à Petrobras, deixando a natureza a ver navios. Caso clássico em que os Ministérios Públicos Federal e Estadual deviam atuar rapidamente.”
Fonte: Jornal A Tarde