Nos últimos meses, uma série de problemas vem reforçando o quanto esse modelo de contrato de serviços terceirizados, usado pela Petrobrás, é equivocado. Esse modelo de licitação, além de ultrapassado, desvaloriza os trabalhadores do terceiro setor.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos já alertaram sobre a necessidade de uma revisão nesses contratos! Todos os pedidos foram ignorados, e hoje estamos à beira de uma crise, com a iminência de uma greve de trabalhadores offshore da bacia de Campos e ES. Os trabalhadores da Marinharia UN ES do contrato Engeman já anunciaram que vão parar. E a mobilização ainda inclui P25, P31, P57, P58 e Mopi.
Os pedidos feitos à empresa não foram atendidos, demonstrando uma falta de compromisso e inércia por parte da Companhia, diante das demandas dos trabalhadores. A crise nos contratos de serviços terceirizados da Petrobras é um reflexo das falhas sistêmicas de um modelo ultrapassado de contrato.