A manifestação do Dia das Mulheres será realizada no Centro de Vitória e pretende reunir mulheres em toda a sua diversidade
O Ato Nacional do Dia das Mulheres deste ano traz como mote “Pela vida das mulheres: por direitos, derrotar os fascistas!” e vai acontecer no dia 8 de março, quarta-feira, a partir das 14h, no Centro de Vitória. A marcha pretende reunir mulheres em toda a sua diversidade, jovens, idosas, negras, quilombolas, campesinas, sem terra e atingidas por barragens.
As mulheres foram as principais vítimas da fome, do desemprego e dos retrocessos políticos e da pandemia que vivemos nos últimos anos. Por isso, elas estão nas ruas novamente para reivindicar direitos. Apesar das diferenças, a luta que as une é pela conquista de políticas públicas que garantam a sobrevivência de todas e a igualdade de gêneros.
“A principal reivindicação é o fim de todos os tipos de violência contra a mulher – física, sexual, patrimonial, moral e obstétrica, entre tantas outras. As mulheres também pedem o combate à fome e ao desemprego; o aumento do salário mínimo; a valorização salarial das profissionais de saúde, educação e limpeza urbana; escola e creches em período integral; fim da violência contra as crianças; revogação das reformas trabalhista e previdenciária; fim do machismo, do racismo e da LGBTfobia e um SUS totalmente público e gratuito”, reforça Bruna Moschen, que faz parte do Sindipetro/ES e é uma das organizadoras do Ato.
O Ato 8M será realizado no Centro de Vitória, com concentração, a partir das 14h, na praça Getúlio Vargas, com diversas atividades culturais como Oficina de cartazes (Sintufes), Coral Serenata, apresentação das poetas Danielle Brandão e Samira Freitas, da cantora Mary Jane e do grupo As Arteiras, além de performances das pernaltas Juliana Mentros-ninja e Iza, pirofagia com Natasha, e muitas outras.
A caminhada se iniciará na Princesa Isabel e seguirá pela Jerônimo Monteiro até o Palácio Anchieta, com uma parada para denúncia e homenagem às vítimas no atentado de Aracruz.
O Ato 8M é um construção coletiva entre as entidades Fórum de Mulheres do Espírito Santo (Fomes), CUT/ES, DCE/Ufes, Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB/ES), Movimento de Mulheres Camponesas do ES, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST/ES), Movimento Quilombola, Sinasefe Ifes, Sindipetro/ES, Sindibancários/ES, SindCorreios, Sindipúblicos/ES, Sindlimpe/ES, Sindimetal/ES, além de outros sindicatos e partidos políticos de esquerda e associações e coletivos de mulheres.
