A atual gestão da Petrobrás continua fazendo de tudo para destruir o país. A última obscenidade foi a venda do campo de petróleo Albacora Leste, localizada na Bacia de Campos. A venda foi fechada no último dia 27 para a PetroRio. O valor: US$ 2,2 bilhões. Uma piada! Isso porque o valor representa apenas DOIS ANOS da produção do campo, que ainda tem imenso potencial produtivo.
Segundo Cesar Cunha, gerente executivo de águas profundas da Petrobrás, a venda da Albacora Leste será feita para focar os esforços da empresa em águas profundas e ultraprofundas.
Há, entretanto, um furo lógico nessa frase. Afinal, Albacora Leste está exatamente no polígono do pré-sal! Ou seja, uma mentira deslavada para justificar o injustificável.
Vale lembrar que Albacora Leste ainda não é um campo maduro; ou seja, ainda tem muito petróleo a ser explorado.
Para se ter uma ideia, ela já alcançou a média de 160 mil barris de petróleo por dia, nos seus primeiros anos de produção, em 2006 e 2007. Ao longo da última década a sua produção tem caído, atingindo o patamar médio de 60 mil barris por dia, de 2011 até o começo de 2017. Nos últimos anos, porém, a produção tem sofrido novo declínio, tendo a partir de 2019 uma produção média de 22 mil barris por dia.
Essa queda na produção em Albacora Leste, principalmente desde 2015, tem ocorrido não por falta de potencial, mas pela falta dos investimentos necessários para continuar as prospecções e as explorações no campo, um reflexo direto do lavajatismo e da estratégia grotesca de desinvestimento da empresa, iniciada no Governo Temer e mantida na gestão de Bolsonaro.
Em outras palavras, a velha tática do “precarizar para vender barato para o setor privado” o que deveria ser do povo brasileiro.
