Durante a manhã desta quinta-feira, dia 25 de novembro, o Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro/ES) distribuiu 500 cupons de desconto para a compra de gás de cozinha. Cada cupom, com valor de R$ 50,00, foi entregue para famílias que estão em vulnerabilidade social.
A distribuição dos cupons começou por volta das 11 horas, mas desde as 8h já havia movimento em frente ao prédio da Petrobras (EDIVIT), na Reta da Penha, em Vitória. Durante todo o período, a imprensa capixaba também esteve presente.
Inicialmente, estava previsto distribuir 400 cupons. Mas diante do grande número de pessoas que compareceram ao local, o Sindicato optou por acrescentar mais 100, totalizando 500 cupons distribuídos nesse dia.
Desse total, 200 foram para famílias previamente cadastradas, junto a projetos sociais que atuam em bairros mais vulneráveis, da Grande Vitória. Os demais cupons foram entregues para os outros 300 primeiros que comparecessem ao local.
“Aumentou o desemprego, as famílias estão passando pelo fim do Bolsa Família. Começa o Auxílio Brasil, que ainda é uma incógnita. Diante dessa realidade, acreditávamos que viria muita gente e deixamos 100 cupons de reserva. É triste ver tanta gente precisando de ajuda, mas ficamos felizes em poder ajudar”, disse o coordenador-geral do Sindipetro-ES, Valnísio Hoffmann.
Esta foi a maior ação que o Sindicato realizou, desde quando começou a atender a população mais vulnerável. As atividades, iniciadas em 2019, começaram como um protesto contra o preço elevado do gás de cozinha, gerado pela política de preços estabelecida pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) e que obriga a Petrobrás a seguir os preços do mercado internacional. O PPI precisa acabar!
“Este é um protesto (dos petroleiros) para dizer que a se a Petrobrás fosse mais pública, teria condição de vender o gás a preço mais acessível”, defende Hoffmann.
A ação contou com a ajuda de distribuidoras de gás, da Grande Vitória, que aceitaram receber os cupons. Serão atendidas famílias de Vitória, Serra e Cariacica, que vivem em bairros de maior vulnerabilidade social. E os valores de R$ 50 serão assumidos pelo Sindicato, com apoio dos associados.
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