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Espírito Santo defende aplicação de imunizantes diferentes para Covid-19

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), segundo o gestor da pasta, Nésio Fernandes, defende a aplicação de vacinas heterólogas, ou seja, a utilização de imunizantes de fabricantes diferentes na primeira e na segunda dose da vacinação contra Covid-19. “O Espírito Santo apoia que essa postura seja adotada no Brasil diante da ampla disponibilidade de doses da Pfizer”, diz, destacando que a primeira dose pode ser da AstraZeneca e a segunda da Pfizer.A informação foi dada em entrevista coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (16). O assunto, afirma o secretário, é discutido nacionalmente.

Ele disse ainda que todos imunizantes do Plano Nacional de Imunização (PNI) precisam de reforços. “Isso não é demérito para nenhum imunizante”, salienta, defendendo a possibilidade de terceira dose para os idosos. “O sistema imune responde melhor com reforços vacinais”, explica.

O secretário também informou que 96,68% dos óbitos por Covid no Espírito Santo foram em pessoas sem esquema vacinal completo, sendo que nos meses de março, abril e maio, 221 pessoas que tomaram a primeira dose faleceram. Além disso, 147 mil deixaram de tomar a segunda dose de alguma das vacinas.

A expectativa, afirma, é de que cheguem, durante o mês de agosto, 1,1 milhão de doses. De acordo com o subsecretário de Vigilância Sanitária em Saúde, Luiz Carlos Reblin, na semana passada chegaram ao Estado cerca de 600 mil doses. Na tarde desta segunda-feira, o Ministério da Saúde enviou 145 mil doses da Pfizer/BioNtech na parte da manhã e 62,8 mil da AstraZeneca (Fiocruz/Oxford).

Quanto às testagens, Reblin afirmou que, além dos terminais da Grande, haverá outros pontos de coleta no interior, mas não especificou em quais cidades.

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