O secretário disse ainda que, no próximo mês, irá começar a vacinar a população acima de 18 anos. “A expectativa é de, ainda em agosto, inciarmos a vacinação da população com mais de 18 anos e, no mês de setembro, estarmos vacinando, potencialmente, os adolescentes”, afirmou.
Segundo Nésio, esse avanço da vacinação influencia diretamente a queda de casos graves, que precisam de internação em leitos de UTI ou que evoluem para óbitos.
“Nós caminhamos a um contexto de cobertura vacinal que reduz, em muito, o paciente a evoluir a casos graves e a óbito. Então mesmo que tenhamos um novo crescimento na curva de casos, ela não deve ser acompanhada de uma explosão de óbitos e internações como foram nas curvas anteriores que ocorrem num contexto fora da cobertura vacinal”, acredita.
Mesmo com novas faixas etárias recebendo as vacinas contra a doença, o secretário reforça que os cuidados ainda precisam ser tomados, principalmente, a realização de testes em casos de sintomas suspeitos de Covid.
“As vacinas vão garantir a expectativa do segundo semestre de ter uma incidência de casos muito menor e já com comportamento semelhante a outras doenças respiratórias. No entanto, as vacinas não são capazes de eliminar o risco de contágio de transmissão, as pessoas ainda podem evoluir com uma infecção. No entanto, na ampla maioria das vezes, para um quadro muito leve. Por isso, mesmo quem vacinou com duas doses, diante de qualquer sintoma respiratório, precisa procurar um teste”, disse Nésio.
Em todo Sul do Estado, mais da metade dos leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19 estão livres. A região vem consolidando uma queda no número de casos e de óbitos e, por isso, o planejamento do governo estadual é repassar esses leitos para outros pacientes.
“Dos 142 leitos de UTI disponíveis, somente 62 estão ocupados na região. Então, nós vamos avançar nos próximos dias para uma desmobilização da estrutura Covid para atender outras condições de saúde, inclusive, para acelerar o nosso mutirão de cirurgias eletivas que foi lançado. Nós temos a meta de realizar 50 mil cirurgias em seis meses”, explicou o secretário.
A expectativa do secretário é de até o fim do mês de agosto estar com, aproximadamente, 150 leitos de UTI em todo o Estado para atender a demanda Covid, os leitos da rede privada serão desmobilizados e os demais leitos, da rede filantrópica e pública, serão revertidos como enfermaria ou permanecem como UTI, mas disponíveis para outras condições de saúde.
Fonte: A Gazeta