A política econômica ultraliberal de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes é criminosa e continua criando suas vítimas.
De acordo com a Serasa, a inadimplência em contas básicas, como energia, água e gás, representava 22,3% do total de débitos em maio, e a tendência é de crescimento com os sucessivos reajustes nos preços desses serviços.
Ao todo, são 36,9 milhões de faturas atrasadas no segmento. A alta no valor do gás de cozinha também tem pressionado a renda das famílias, diz a matéria da Folha de São Paulo sobre o assunto.
Para além dos números frios, o que isso significa é que as famílias estão com dificuldades de sobreviver. Luz, água, gás, gasolina, comida, aluguel… O encarecimento de coisas cotidiano está levando as famílias à carestia!
Fora isso, a matéria da Folha omite o verdadeiro responsável por isso.
Não, não é a crise hídrica, mas a política nefasta de venda de ativos estratégicos da Eletrobrás e da Petrobrás, responsáveis pela geração de energia no país.
A venda de gasodutos e a privatização de termelétricas, por exemplo, que seriam essenciais para gerar eletricidade em um momento de seca, que diga-se de passagem, é cíclica e esperada.
O que estamos vivenciando é apenas uma amostra do que será ter as nossas estatais privatizadas.
Quem sofrerá é o trabalhador.
Quem continuará tendo dificuldades para pagar suas contas será o trabalhador.
E quem ganha com isso são os grandes investidores e especuladores.
É isso que Paulo Guedes e companhia querem e não podemos deixar que aconteça.