A cada ano, o Plano de Carreiras e Remunerações (PCR), implantado pela Petrobrás em 2018, altera suas próprias regras e dificulta a progressão na carreira e o cumprimento de metas pelo/a trabalhador/a. O Sindipetro-ES sempre foi contrário a essa mudança estabelecida pela Empresa.
O PCAC (Plano de Classificação e Avaliação de Cargos) possui regras sólidas, bem estabelecidas e atendia à demanda da categoria. Hoje, a insegurança promovida pelo PCR prejudica as carreiras e a qualidade dos serviços realizados, principalmente por conta das alterações anuais que a empresa promove na forma como administra o desempenho dos empregados. Não há uma regra sólida: resta apenas insegurança!
Atualmente, cerca 85% dos/as trabalhadores/as migraram para o PCR e as reclamações não param!
Como alertamos em 2018, em matéria publicada no nosso site (clique e leia a matéria completa):
“NENHUM trabalhador deve aderir ao PCR antes dos Sindicatos analisarem os termos do acordo e as consequências especificas para cada um. A negociação sobre qualquer alteração na carreira, ou nos direitos, somente deve ocorrer com anuência do Sindicato, pois ao aderir individualmente ao plano, sem um profundo debate e sem o devido conhecimento, poderá abrir um precedente perigoso.
Não podemos abrir mão do avanço de nível 12, 18 e 24 meses que conquistamos nos últimos anos!”
O fato é que, hoje, o PCR não pára de ser alterado e vem ferindo alguns itens que já estavam resolvidos para a categoria.
Recentemente, foi retirada a progressão de um nível por antiguidade a cada cinco anos e ainda foram incluídos numa mesma categoria de disputa por níveis gerentes, consultores e empregados comuns, o que antes era diferenciado.
Para quem continua no PCAC, a empresa retirou sumariamente o avanço em 12 meses. Mesmo que o empregado se empenhe, o simples fato dele permanecer no plano antigo, fará com que ele só consiga avançar a cada 18 meses. A meritocracia de uns é bem diferente de outros!
Quem migrou para o PCR vem perdendo a cada ano os itens acordados em 2018. Com as últimas alterações, de forma sumária e sem diálogo com os sindicatos, a empresa está colocando os planos em patamares muito distintos, causando enorme desconforto e promovendo uma diferenciação desrespeitosa entre os/as trabalhadores/as.
O Sindipetro-ES seguirá na briga para que nossos direitos sejam restituídos.