Sindipetro ES

Petroleiros capixabas definiram por suspensão provisória da greve

O Sindipetro-ES esteve reunido nesta manhã, em Assembleia Extraordinária, para votar e deliberar sobre os próximos passos da greve, que chegou ao seu 20 dia hoje. Os petroleiros e petroleiras capixabas se reuniram no antigo Aeroporto e avaliaram que o momento é de acumular forças para buscar o atendimento da pauta de reivindicações que a gestão da Petrobrás tem se recusado a negociar. 
A votação na Assembleia Extraordinária realizada aprovou a suspensão provisória da greve. Entretanto, o movimento não vai parar, a Comissão Permanente de Negociação da FUP vai participar na sexta-feira, 21, da negociação no TST, junto com representantes do Ministério Público do Trabalho.  Caso não haja avanços na mediação feita pelo Tribunal, a orientação é que a greve seja retomada. 
“Seguimos unidos e fortalecidos, nossa luta é em defesa dos empregos, contra o desmonte do Sistema Petrobrás e por preços justos para os combustíveis. A suspensão provisória da greve é o momento para acumular forças para as próximas negociações”, explica do Diretor Hoffmann. É importante destacar também que o canal de negociação com o TST só foi possível graças a luta e a coragem dos trabalhadores e trabalhadoras que aderiram a greve. 
“Essa unidade que está sendo demonstrada na greve trouxe esperança para os trabalhadores da Fafen e para as nossas famílias. Foi a greve que obrigou a Petrobrás a suspender as demissões em massa e a reverter as que já haviam sido aplicadas contra 144 companheiros”, afirma o petroquímico Ademir Jacinto, diretor do Sindiquímica-PR e um dos integrantes da Comissão Permanente de Negociação da FUP, que está há 20 dias ocupando uma sala na sede da Petrobrás.
Protagonistas de uma das mais importantes e simbólicas greves da história recente do país, petroleiros e petroleiras de todo o Brasil resistiram por mais de 19 dias de paralisação, com a participação de 21 mil trabalhadores de 121 unidades da Petrobrás. O nosso movimento e coragem vem servindo de exemplo para outras categorias que também seguem forte em suas lutas e reivindicações, nesse momento de desmonte dos direitos trabalhistas que o Brasil vem sofrendo. 
Nossa luta ainda não acabou, ela é contínua.
Com informações da FUP

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