O Sindipetro-ES alerta a toda categoria para que não assinem documentos oferecidos pela empresa. O que a Petrobrás quer é prejudicar os sindicatos, e para isso está descumprindo a lei de greve, ao convocar e assediar os grevistas.
“Nós recebemos a informação de que algumas gerências estão pressionando os trabalhadores a assinarem uma declaração em que afirmam que eles foram proibidos de irem trabalhar devido à manifestação. Nossa orientação é de não assinar nenhum documento. Essa prática é anti-sindical, e eles querem prejudicar o movimento, que é legítimo”, orienta Valnísio Hoffmann, coordenador geral interino do Sindipetro-ES.
Vale frisar que a decisão do ministro do TST Ives Gandra, que foi publicada nesta terça (04), não diz que a greve é ilegal. “Temos todo o respaldo na lei de greve”, afirma Hoffmann.
Afinal, todos os desdobramentos da decisão do TST estão direcionados aos sindicatos, nenhum deles faz menção aos trabalhadores. Por esse motivo, a orientação é de, além de não assinar nenhum documento, não aceitar se reunir isoladamente com gerentes, gravar qualquer conversa, e, caso precise dar alguma resposta, informar que o sindicato deve ser procurado.
Toda interlocução junto à empresa está sendo feita nacionalmente pela Comissão Permanente que está ocupando uma sala no quarto andar do Edise, no Rio de Janeiro.
Repetindo! O sindicato orienta que nenhum documento seja assinado! “Essa prática da empresa é uma clara tentativa de prejudicar o movimento de greve e de atacar os sindicatos”, frisa o coordenador geral do Sindipetro-ES.
Caso você sofra algum assédio ou ameaça, entre em contato imediatamente com o sindicato. Vamos denunciar as formas abusivas adotadas pela empresa.