No Brasil, de acordo com levantamento feito pelo DIEESE, em 2018, a remuneração média das mulheres era 28,8% inferior à dos homens. Para acentuar ainda mais essa discrepância, numa clara demonstração de machismo, a Gerência do Norte Capixaba, da Petrobrás, quer desimplantar três operadoras mulheres sem se preocupar em realocar essas trabalhadoras para continuarem a atuação em turno. Essa modificação tem um grande impacto na remuneração delas e de suas famílias.
Não basta o discurso machista, constante, do presidente Bolsonaro, que admitiu que não pagaria a uma mulher o mesmo salário pago a um homem, agora temos a infeliz decisão da Gerência da Petrobrás em extinguir justamente o posto onde ficam três mulheres, de um total de quatro operadoras da unidade.
O Sindipetro-ES já se reuniu uma vez com o Gerente do Ativo Norte Capixaba e aguarda um retorno, bem como da Gerência Geral da UO-BA, sobre a desimplantação dessas operadoras, assim como outras desimplantações planejadas para o setor.
Esperamos por uma atitude digna de uma empresa que afirma ter o compromisso com a ONU através da assinatura do Programa pró-equidade de Gênero e Raça.
A Petrobras precisa ter coerência entre o que DIZ e o que FAZ.
Não vamos aceitar mais assédios!
