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Histórico: vitória da categoria na Assembleia Geral do EDIVIT

Com assédio, gerentes e supervisores votando a favor (e a mando) da empresa, um recorde de participantes, e um resultado vitorioso para a categoria. Aconteceu de tudo na maior Assembleia Geral Extraordinária que os/as petroleiros/as já realizaram no EDIVIT. E quem saiu ganhando foram os/as trabalhadores!

A categoria rejeitou a proposta vergonhosa da Petrobrás, com 597 votos de rejeição (66% do total), e ainda aprovaram o indicativo de greve, caso a empresa venha prejudicar os interesses da categoria durante as negociações do ACT. O resultado saiu por volta das 16h30, após quase duas horas de assembleia, iniciada às 11 horas, e quase três horas de votação, encerrada depois das 15h30. 
A Petrobrás “pagou pra ver”. Mandou os gerentes e supervisores para a assembleia, que chegou a ter aproximadamente 1 mil pessoas presentes, em frente da portaria de acesso ao EDIVIT, pelo bairro Praia do Canto, em Vitória. Nunca se viu tanta gente na frente da sede administrativa da empresa. Mas o assédio não ganhou. A vitória foi da união dos petroleiros e das petroleiras, que tiveram a oportunidade de dizer, nas urnas, um grande NÃO ao assédio; e ainda defenderam seus direitos.
Com um total, histórico, de 899 participantes, a proposta de ACT feita pela Petrobrás foi rejeitada por ampla maioria: foram contabilizados 597 votos contrários à empresa, 274 favoráveis e 28 abstenções. Um apoio marcante de nossa categoria, guerreira, que reconhece a importância de continuarmos lutando por nossos direitos, sem desistir.
Outra vitória foi a aprovação da greve, caso ocorra ataques ao patrimônio jurídico coletivo (e com data a ser marcada pela FUP). Entre todos e todas que votaram, a maioria aprovou a proposta, com 447 votos aprovando a greve, contra 315 rejeições e 107 abstenções.
A categoria ainda concordou por manter as negociações do novo ACT, sobre os pontos divergentes, com 726 votos favoráveis, 131 contrários e 41 abstenções. Sobre o segundo ponto de pauta, em relação a prorrogar o atual ACT enquanto durarem as negociações, 774 aprovaram a proposta, com 91 rejeitando e 34 abstendo-se.
O resultado positivo fortalece uma semana vitoriosa. Na Assembleia realizada na terça-feira (20), com trabalhadores da P-58, a categoria foi unânime em rejeitar a proposta da empresa e em aprovar a greve. Na quarta (21), durante assembleia no TEVIT, a vitória foi de ampla maioria, e nem a presença dos gerentes e supervisores impediu que os/as petroleiros/as rejeitassem esse ACT miserável proposto pela Petrobrás nem de apoiar o indicativo de greve. Situação igual ao que aconteceu no dia seguinte, na quinta (22), durante assembleia da P-57.
Nas quatro assembleias realizadas, nesta semana, nossa categoria também aprovou a continuidade das negociações junto à empresa, buscando um ACT que atenda a todos os direitos da categoria, além de serem favoráveis a estender o ACT atual até que um novo seja fechado.
Seguimos na luta! Trabalhadores/as unidos e fazendo bonito! Nem os votos favoráveis, feito pelos que ocupam cargos gratificados e que foram à assembleia somente para votar a favor da empresa, vão mudar nossa história. A empresa não vai conseguir impedir que a categoria avance na luta. Não vai ter assédio! A votação precisa e vai atender aos interesses da categoria. Sem perdas de direitos!